domingo, 23 de dezembro de 2018

Sr. Papai Noel esse ano não quero nada que venha dentro de uma caixa, neste ano quero coisas que acrescente minha vida não só fisicamente mas também quero presentes que sejam infinitos enquanto dure, quero presentes que não posso levar na mão mas sim no coração. Não preciso de nada caro esse ano Senhor Noel, pois isso eu mesmo posso conquistar. Quero uma a união entre as pessoas, quero amigos que sejam leais consigo mesmo e também comigo, quero amar e também ser amado enfim Papai Noel.. Sabe o que eu quero mesmo nesse novo ano que vem por aí? É ser Feliz!

Ass: Um pequeno aprendiz..

domingo, 4 de novembro de 2018

Cena 1.
(Entra em cena Narrador, Desconhecida e Conhecido. Desconhecida e Conhecido se cumprimentam.)

Narrador: Já deve ter acontecido com você..

Desconhecido: Não está se lembrando de mim?

Narrador: Você não está se lembrando dela. Procura, freneticamente, em todas as fichas armazenadas na memória o rosto dela e o nome correspondente, e não encontra. E não há tempo para procurar no arquivo desativado. Ela esta ali, na sua frente, sorrindo, os olhos iluminados, antecipando sua resposta. Lembra ou não lembra? Neste ponto, você tem uma escolha. Há três caminhos a seguir. O primeiro é curto, grosso e sincero:

Conhecido: Não.

Narrador: Você não está se lembrando dela e não tem por que esconder isso. O “não” seco pode até insinuar uma reprimenda à pergunta.

Conhecido: Não se faz uma pergunta assim, potencialmente embaraçosa, a ninguém, meu caro. Pelo menos entre pessoas educadas. Você deveria ter vergonha. Não me lembro de você e mesmo que lembrasse não diria. Passe bem.

Narrador: Outro caminho, menos honesto mas igualmente razoável, é o da dissimulação.

Conhecido: Não me diga. Você é a… a… (Diz passando a mão na cabeça).

Narrador: “Não me diga”, no caso, quer dizer “me diga, me diga!”. Você conta com a piedade dela e sabe que cedo ou tarde ela se identificará, para acabar com sua agonia. Ou você pode dizer algo como:

Conhecido:  Desculpe, deve ser a velhice, mas…

Narrador: Este também é um apelo à piedade. Significa “não tortura um pobre desmemoriado, diga logo quem você é!”. É uma maneira simpática de você dizer que não tem a menor ideia de quem ela é, mas que isso não se deve a insignificância dela e sim a uma deficiência de neurônios sua. E há um terceiro caminho. O menos racional e recomendável. O que leva à tragédia e à ruína. E o que, naturalmente, você escolhe:

Conhecido: Claro que estou me lembrando de você!

Narrador: Você não quer magoá-la, é isso! Há provas estatísticas de que o desejo de não magoar os outros está na origem da maioria dos desastres sociais, mas você não quer que ela pense que passou pela sua vida sem deixar um vestígio sequer. E, mesmo, depois de dizer a frase não há como recuar. Você pulou no abismo. Seja o que Deus quiser. Você ainda arremata:

Conhecido: Há quanto tempo!

Narrador: Agora tudo dependerá da reação dela. Se for uma ordinário
a, ele o desafiará.

Desconhecido:  Então me diga quem sou.

Neste caso você não tem outra saída senão simular um ataque cardíaco e esperar, falsamente desacordado, que a ambulância venha salvá-lo. Mas ela pode ser misericordioso e dizer apenas:

Desconhecido: Pois é.

Narrador: Ou

Desconhecido: Bota tempo nisso.

Narrador: Você ganhou tempo para pesquisar melhor a memória. Quem será essa mulher, meu Deus? Enquanto resgata caixotes com fichas antigas no meio da poeira e das teias de aranha do fundo do cérebro, o mantém à distância com frases neutras:

Conhecido:Como cê tem passado?
Desconhecido: Bem, bem.

Narrador: Uma colega da escola? Do serviço? Será uma parente? Quem é essa mulher, meu Deus?
Desconhecido: Pensei que você não fosse me reconhecer.

Conhecido: Que isso..
Desconhecido: Não, porque a gente às vezes se decepciona com as pessoas.
Conhecido: E eu ia esquecer de você? Logo você?
Desconhecido: As pessoas mudam. Sei lá…
Conhecido: Que ideia.

Narrador: É a Selma! Não, a Selma já morreu. Você foi ao enterro dela. A… a… como era o nome dela? Tinha uma perna mecânica.  Renata! Mas como saber se ela tem uma perna mecânica? Você pode chutá-la amigavelmente. E se chutar a perna boa? Chuta as duas. “Que bom encontrar você!” e paf, (chuta uma perna.) “Que saudade!” e paf, (chuta a outra.) Quem é essa mulher?

Desconhecida7: É incrível como a gente perde contato.
Conhecido: É mesmo.

Narrador: Uma tentativa. É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser audacioso:

Conhecido:  Cê tem visto alguém da velha turma?
Desconhecida: Só o Pontes.
Conhecido: Velho Pontes!

Narrador: Pontes. Você conhece algum Pontes? Pelo menos agora tem um nome com o qual trabalhar. Uma segunda ficha para localizar no sótão. Pontes, Pontes…

Desconhecida: Lembra do Croarê?
Conhecido: Claro!
Desconhecida: Esse eu também encontro, às vezes, no tiro ao alvo.
Conhecido: Velho Croarê.

Narrador: Croarê. Tiro ao alvo. Você não conhece nenhum Croarê e nunca fez tiro ao alvo. É inútil. As pistas não estão ajudando. Você decide esquecer toda cautela e partir para um lance de desespero. O último, antes de apelar para o enfarte:

Conhecido:  Renata...
Desconhecido: Quem?

Narrador: Não é ela. Pelo menos isto está esclarecido.

Conhecido: Não tinha uma Renata na turma?
Desconhecida: Não me lembro.
Conhecido: Devo estar confundindo.

Narrador: Silêncio. Você sente que está prestes a ser desmascarado.

Desconhecida:  Sabe que a Ritinha casou?
Conhecido: Não!
Desconhecida: Casou.
Conhecido: Com quem?
Desconhecida: Acho que você não conheceu. O Bituca.

Narrador: Você abandonou todos os escrúpulos. Ao diabo com a cautela. Já que o vexame é inevitável, que ele seja total, arrasador . Você está tomado por uma espécie de euforia terminal. De delírio do abismo. Como que não conhece o Bituca?

Conhecido: Claro que conheci! Velho Bituca…
Desconhecida:  Pois casaram.

Narrador: É a sua chance. É a saída. Você passou ao ataque:

Conhecido:  E não avisou nada?
Desconhecida: Bem…
Conhecido:  Não. Espera um pouquinho. Todas essas coisas acontecendo, a Ritinha casando com o Bituca, o Croarê dando tiro, e ninguém me avisa nada?
Desconhecida: É que a gente perdeu contato e…
Conhecido: Mas meu nome tá na lista meu querido. Era só dar um telefonema. Mandar um convite.
Desconhecida: É… (Passando a mão na cabeça)
Conhecido: E você acha que eu ainda não vou reconhecer você. Vocês é que se esqueceram de mim.
Desconhecida: Desculpe, Edgar. É que…
Conhecido:  Não desculpo não. Você tem razão. As pessoas mudam...

Nardador: Edgar. Ela chamou você de Edgar. Você não se chama Edgar. Ela confundiu você com outro. Ela também não tem a mínima ideia de quem você é. O melhor é acabar logo com isso. Aproveitar que ele está na defensiva. Olhar o relógio e fazer cara de “Já?!”.

Conhecido: Tenho que ir. Olha, foi bom ver você, viu?
Desconhecida:  Certo, Edgar. E desculpe, hein?
Conhecido: O que é isso? Precisamos nos ver mais.
Desconhecida: Isso.
Conhecido: Reunir a velha turma.
Desconhecida: Certo.
Conhecido: E olha, quando falar com a Ritinha e o Manuca…
Desconhecida: Bituca.
Conhecido:  E o Bituca, diz que eu mandei um beijo. Tchau, hein?
Desconhecida:Tchau, Edgar!

Desconhecida sai de cena

Narrador: Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ela dizer “Grande Edgar”. Mas jura que é a última vez que fará isso. Na próxima vez que alguém lhe perguntar “Você está me reconhecendo?” não dirá nem não. Sairá correndo

Cena 2.

Narrador entra em cena.

Narrador: José morreu, com justeza poética, num avião da Ponte Aérea, a meio caminho entre São Paulo e Rio. Coração. Morreu de terno cinza e gravata escura, segurando a mesma pasta preta com que desembarcava no Santos Dumont todas as segundas-feiras, durante anos. Só que desta vez a pasta preta desembarcou sobre o seu peito, na maca, como uma lápide provisória.

Amigo: O velho Paulista...(lamentando a perda do companheiro) Tão sério, tão eficiente, tão trabalhador. Seu apelido no Rio era Paulista.
Esposa Carioca: A verdade é que ele nunca se adaptou aos hábitos cariocas.. Sempre foi um paulista desterrado.
Amigo: Desterrado? (estranhou o amigo) Mas vivia lá e cá...

(Foi nesse ponto que entra no velório, aos prantos, uma senhora vestindo jeans e carregando grandes bolsas de couro com que tinham viajado de São Paulo)

Esposa Paulista: Carioca! (Gritando e chorando em direção ao caixão) É você, Carioca?

Narrador: Rodrigo, o amigo mais próximo de José, conseguiu que as duas mulheres de José se reunissem em algum lugar afastado da câmara ardente. O mais difícil foi arrancar a segunda mulher - na ordem de chegada ao velório - de cima do caixão. Em pouco tempo confirmou-se o óbvio. José tinha outra família em São Paulo. A mulher do Rio foi seca:

Esposa Carioca: A legítima sou eu.
Esposa Paulista: Meu bem... - começou a dizer a outra.
Esposa Carioca: Não me chame de seu bem. Nós nem nos conhecemos. (Fala indo pra cima da esposa Paulista)

Amigo: Calma, calma - pediu Rodrigo. (Apartando a esposa Carioca)

Esposa Paulista: Agora eu sei por que o Carioca nunca quis me trazer ao Rio... - disse a outra.
Esposa Carioca: O nome dele é José. Ou era, até acontecer isto - disse a primeira, não se sabendo se falava da morte ou da descoberta da segunda família.
Esposa Paulista: Lá em São Paulo toda a turma chama ele de Carioca.
Esposa Carioca:  “Turma?” - (estranhou a primeira). No Rio eles não tinham turma. Raramente saíam de casa. Um ou outro jantar em grupo pequeno. Concertos, às vezes. Geralmente estavam na cama antes das dez.

Narrador: Todo mundo do velório parou para ver as duas brigarem. Era uma situação constrangedora.

Esposa Carioca:  Pobre Jose  -disse a moça, soluçando. Sempre tão brincalhão...

Narrador: O apelido dele, em São Paulo, era Carioca. Descia em Congonhas todas as quintas-feiras de camiseta esporte. No máximo com um pulôver sobre os ombros. Uma vez chegara até de bermudas e chinelos de dedo. Gostava de encher o apartamento de amigos, ou sair com a turma para um restaurante ou uma boate. E se alguém ameaçasse ir embora, dizendo que “Amanhã é dia de trabalho”, ele berrava que paulista não sabia viver, que paulista só pensava em dinheiro, que só carioca sabia gozar a vida. Com sua alegre informalidade, fazia sucesso entre os paulistas. Inclusive nos negócios, apesar do mal-estar que causava sua camisa aberta até o umbigo, em certas salas de reuniões. Todas as segundas-feiras voava para o Rio. Dizia que precisava pegar uma praia, respirar um pouco.

Esposa Carioca: Você não estranhava quando ele voltava do Rio branco daquele jeito? - Perguntou a legítima.

Esposa Paulista: Ele dizia que não adiantava pegar cor na praia, ficava branco assim que pisava em Congonhas - disse a outra.

Amigo: Um herói de dois mundos  (Disse o amigo rindo.)

Esposa Carioca: Herói onde? Ele era é um safado isso sim, onde ja se viu ter 2 mulheres ao mesmo tempo.. E você como amigo esta acobertando isso tudo.

Amigo: No Rio, era o paulista típico. Uma caricatura. Sim, é isto!

Narrador: Era isso. No Rio, ele era uma caricatura paulista. A imagem carioca do paulista. Em São Paulo, era o contrário.

Amigo: E mais. Quando fazia o papel do paulista proverbial, no Rio, era gozação. Quando fazia o carioca em São Paulo, era estratégia de venda. O advogado, no seu entusiasmo, apertou com força o braço da mulher, que disse

"Aii Rodrigooo" - Exclama as duas esposas.

Amigo: Você não vê? Ele estava sendo cariocamente malandro quando fazia o paulista, e paulistamente utilitário quando fazia o carioca. Um gigolô do estereótipo! Uma síntese brasileira! Mas qual dos dois era o verdadeiro José?

Rodrigo e Narrador saem de cena.

(As duas viúvas encostam perto do caixão e começam a chorar e gritar)

Esposa Carioca: Meu José!!

Esposa Paulista: Meu Cariocaa!

As duas saem de cena.

Cena 3.

Entra em cena um cidadão mexendo no celular

Narrador: Rodrigo era um homem sério, vivia para os negócios sempre trabalhando na tela do celular até que certo dia ele se descuida e acabou sendo roubado.

(Ladrão entra em cena rouba o celular e sai correndo)

Narrador: Rodrigo era um executivo não sabia mais viver sem celular, ficou furioso. Deu parte do roubo, depois teve uma idéia. Ligou para o número do telefone. Atendeu uma mulher.

(Mulher com voz de carioca atende o telefone)

Carol: Aloa.
Rodrigo: Quem fala?
Carol: Com quem quer falar?
Rodrigo: O dono desse telefone.
Carol: Ele não pode atender.
Rodrigo: Quer chamá-lo, por favor?
Carol: Ele está no banheiro. Eu posso anotar o recado?
Rodrigo: Bate na porta e chama esse vagabundo! Agora!

Narrador: A mulher desligou. O cidadão controlou-se. Ligou de novo.

Carol: Aloa.
Rodrigo: Escute. Desculpe o jeito que eu falei antes. Eu preciso falar com ele, viu? É urgente.
Carol: Ele já vai sair do banheiro.
Rodrigo: Você é a…
Carol: Uma amiga.
Rodrigo: Como é o seu nome?
Carol: Quem quer saber?
Rodrigo: Taborda. (Por que Taborda, meu Deus? - Diz Rodrigo fora do telefone) Sou primo dele.
Carol: Primo do Amleto?
Carol: Amleto. O safado já tinha um nome. (Diz Rodrigo fora do telefone novamente).
Rodrigo: É. De Quaraí.
Carol: Eu não sabia que o Amleto era de Quaraí.
Rodrigo: Pois é.
Carol: Carol.
Rodrigo: Hein?
Carol: Meu nome é Carol.
Rodrigo: Ah. Vocês são…
Carol: Não, não. (Interrompe Rodrigo) Nos conhecemos há pouco.
Rodrigo: Escute, Carol. Eu trouxe uma encomenda pro Amleto. De Quaraí. Uma pessegada, mas eu não me lembro do endereço.
Carol: Eu também não sei o endereço dele.
Rodrigo: Mas vocês…
Carol: Nós estamos num motel. (Interrompe Rodrigo denovo) Este telefone é celular.
Rodrigo: Ah.
Carol: Vem cá. Como é que você sabia o número do telefone dele? Ele recém-comprou.
Rodrigo: Ele disse que comprou?
Carol: Por quê?
Rodrigo: Porque ele não comprou, não. Ele roubou. Está entendendo? Roubou. De mim!
Carol: Não acredito.
Rodrigo: Ah, não acredita? Então pergunta pra ele. Bate na porta do banheiro e pergunta.
Carol: O Amleto não roubaria um telefone do próprio primo.

Narrador: O cidadão deixou passar um tempo, enquanto se recuperava. Depois ligou outra vez.

Carol: Aloa.
Rodrigo: Carol, é o Tobias.
Carol: Quem?
Rodrigo: O Taborda. Por favor, chame o Amleto.
Carol: Ele continua no banheiro.
Rodrigo: Em que motel vocês estão?
Carol: Por quê?
Rodrigo: Carol, você parece ser uma boa moça. Eu sei que você gosta do Amleto…
Carol: Recém nos conhecemos.
Rodrigo: Mas você simpatizou. Estou certo? Você não quer acreditar que ele seja um ladrão. Mas ele é, Carol. Enfrente a realidade. O Amleto pode ter muitas qualidades, sei lá. Há quanto tempo vocês saem juntos?
Carol:  Esta é a primeira vez.
Rodrigo: nunca tinham se visto antes?
Carol: Já, já. Mas, assim, só conversa.
Rodrigo: E você nem sabe o endereço dele, Carol. Na verdade, você não sabe nada sobre ele. Não sabia que ele é de Quaraí.
Carol: Pensei que fosse goiano.
Rodrigo: Aí está, Carol. Isso diz tudo. Um cara que se faz passar por goiano…
Carol: Não, não. Eu é que pensei.
Rodrigo:  Carol, ele ainda está no banheiro?
Carol: Está.
Rodrigo: Então saia daí, Carol. Pegue as suas coisas e saia. Esse negócio pode acabar mal. Você pode ser envolvida. Saia daí enquanto é tempo, Carol.
Carol: Mas…
Rodrigo: Eu sei (Interrompe ela). Você não precisa dizer. Eu sei. Você não quer acabar a amizade. Vocês se dão bem, ele é muito legal. Mas ele é um ladrão, Carol. Um bandido. Quem rouba celular é capaz de tudo. Sua vida corre perigo.
Carol: Ele está saindo do banheiro.
Rodrigo: Corra, Carol! Leve o telefone e corra! Daqui a pouco eu ligo para saber onde você está.

Narrador: Dez minutos depois, o cidadão ligou de novo.

Carol: Aloa.
Rodrigo: Carol, onde você está?
Car: O Amleto está aqui do meu lado e me pediu para lhe dizer uma coisa.
Rodrigo: Carol, eu…
Carol: Nós conversamos e ele quer pedir desculpas a você. Diz que vai devolver o telefone, que foi só uma brincadeira. Jurou que não vai mais fazer isso.
Rodrigo: Como ele vai devolver o telefone?
Carol: Domingo, no almoço da tia Eloá. Diz que se encontra com você lá.
Rodrigo: Carol, não, eu não sou primo dele..

(Carol desliga o telefone)

Narrador: O cidadão precisou de mais cinco minutos para se recompor. Depois ligou outra vez.

Car: Aloa.
Rodrifo: Carol, é o Rodrigo.
Carol: Quem?
Rodrigo: Não interessa! Escute aqui. Você está sendo cúmplice de um crime. Esse telefone que você tem na mão, está me entendendo? Esse telefone que agora tem suas impressões digitais. É meu! Esse salafrário roubou meu celular!
Carol: Mas ele disse que vai devolver na…

(Rodrigo interrompe ela)

Rodrigo: Não existe tia Eloá nenhuma! Eu não sou primo dele. Nem conheço esse cafajeste. Ele está mentidno pra você, Carol!

Carol: Então você também mentiu!
Rodrigo: Carol…

(Carol desliga o telefone).

O Ladrão entra em cena.

Narrador: Cinco minutos depois, quando o cidadão se ergueu do chão, onde estivera mordendo o carpete, e ligou de novo, ouviu um “Alô” de homem.

Rodrigo: Amleto?
Ladrão: Primo! Muito bem. Você conseguiu, viu? A Carol acaba de descer do carro.
Rodrigo: Olha aqui, seu…
Ladrão: Você já tinha liquidado com o nosso programa no motel, o maior clima e você estragou, e agora acabou com tudo. Ela está desiludida com todos os homens, para sempre. Parabéns, primo. Você venceu. Quer saber como ela era?
Rodrigo: Só quero o meu telefone.
Ladrão: Morena clara. Olhos verdes. Não resistiu ao meu celular. Se não fosse o celular, ela não teria topado o programa. E se não fosse o celular, nós ainda estaríamos no motel. Como é que se chama isso mesmo? Ironia do destino?
Rodrigo: Quero o meu celular de volta!
Ladrão: Certo, certo. Seu celular. Você tem que fechar negócios, impressionar clientes, enganar trouxas. Só o que eu queria era a Carol…
Rodrigo: Ladrão!
Ladrão: Executivo!
Rodrigo: Devolve o meu… (Grita no telefone)

A mendiga entra em cena.

(O ladrão desliga o telefone e joga o celular longe)

Narrador: Cinco minutos mais tarde. Cidadão liga de novo. Telefone toca várias vezes. Atende uma voz diferente.

Mendiga: Ahn?
Rodrigo: Quem fala?
Mendigo: É a Túnica.
Rodrigo: Como você conseguiu esse telefone?
Mendigo: Sei lá. Alguém jogou. Quase me acertou.
Rodrigo: Onde você está?
Mendigo: Como eu estou? Bem, bem. Catando meus papéis, sabe como é. Mas eu já fui de bordel, ja fui a Túnica 5 estrelas..
Rodrigo: Não quero saber de sua vida. Estou pagando uma recompensa por esse telefone. Me diga onde você está que eu vou buscar.
Mendigo: Bem. Fora o Divalino, tudo bem. Sabe como é homem. Quando nos vê por baixo da saia, aproveita. Ontem mesmo…
Rodrigo:  Onde você está? (interrompe ela) Eu quero saber onde!
Mendiga: Aqui mesmo, embaixo do viaduto. De noitinha. Ele chegou com o índio e o Marvão, os três com a cara cheia, eles queriam me usar e..

(Rodrigo desliga o telefone e bate com a mão na cabeça)

Rodrigo: Ai meu Deus..

Os dois saem de cena.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

LOKA

pedro
CADE VOCÊ, QUE NINGUEM VIU?
DESAPARECEU, DO NADA SUMIU
TÁ POR AI TENTANDO ESQUECER 
O CARA SAFADO QUE TE FEZ SOFRER

anitta
CADE VOCÊ? ONDE SE ESCONDEU?
POR QUE SOFRE SE ELE NÃO TE MERECEU
INSISTE EM FICAR EM CIMA DESSE MURO
ESPERA A MUDANÇA EM QUEM NÃO TEM FUTURO

pedro
DEIXA ESSE CARA DE LADO
VOCÊ APENAS ESCOLHEU O CARA ERRADO
SOFRE NO PRESENTE POR CAUSA DO SEU PASSADO
DO QUE ADIANTA CHORAR PELO LEITE DERRAMADO

assobia
PÕE AQUELA ROUPA E O BATOM
ENTRA NO CARRO, AMIGA, AUMENTA O SOM

assobia
E BOTA UMA MODA BOA
VAMOS CURTIR A NOITE DE PATROA
AZARAR OS BOYS, BEIJAR NA BOCA
APROVEITAR A NOITE, FICAR LOUCA

anitta
E BOTA UMA MODA BOA
VAMOS CURTIR A NOITE DE PATROA
AZARAR OS BOYS, BEIJAR NA BOCA
APROVEITAR A NOITE, FICAR LOUCA

pedro
ESQUECE ELE E FOCA LOUCA, LOUCA, LOUCA
AGORA CHORA NO COLO DA PATROA, LOUCA, LOUCA
ESQUECE ELE E FICA LOUCA, LOUCA, LOUCA
AGORA CHORA NO COLO DA PATROA, LOUCA, LOUCA

pedro
CADE VOCÊ, QUE NINGUEM VIU?
DESAPARECEU, DO NADA SUMIU
TÁ POR AI TENTANDO ESQUECER 
O CARA SAFADO QUE TE FEZ SOFRER

anitta
CADE VOCÊ? ONDE SE ESCONDEU?
POR QUE SOFRE SE ELE NÃO TE MERECEU
INSISTE EM FICAR EM CIMA DESSE MURO
ESPERA A MUDANÇA EM QUEM NÃO TEM FUTURO

pedro
DEIXA ESSE CARA DE LADO
VOCÊ APENAS ESCOLHEU O CARA ERRADO
SOFRE NO PRESENTE POR CAUSA DO SEU PASSADO
DO QUE ADIANTA CHORAR PELO LEITE DERRAMADO

assobia
PÕE AQUELA ROUPA E O BATOM
ENTRA NO CARRO, AMIGA, AUMENTA O SOM

assobia
E BOTA UMA MODA BOA
VAMOS CURTIR A NOITE DE PATROA
AZARAR OS BOYS, BEIJAR NA BOCA
APROVEITAR A NOITE, FICAR LOUCA

anitta
E BOTA UMA MODA BOA
VAMOS CURTIR A NOITE DE PATROA
AZARAR OS BOYS, BEIJAR NA BOCA
APROVEITAR A NOITE, FICAR LOUCA

pedro
ESQUECE ELE E FOCA LOUCA, LOUCA, LOUCA
AGORA CHORA NO COLO DA PATROA, LOUCA, LOUCA
ESQUECE ELE E FICA LOUCA, LOUCA, LOUCA
AGORA CHORA NO COLO DA PATROA, LOUCA, LOUCA

HOMEM É HOMEM

LUDMILA
Eu sei, eu sei, eu sei
Mulheres crescem primeiro que os homens
Eu sei, eu sei, eu sei
Mas eu sonhei diferente pra nós
E você, você, você
Brincou comigo e eu não merecia
Não foi bonito, não pegou bem
Sempre agiu como não deveria

GUSTAVO LIMA
Eu sei, eu sei, eu sei
Que você pensa que homem não cresce, ha
Eu sei, eu sei
Não sou assim e você me conhece
Talvez, talvez, talvez
Um outro alguém só pra nos separar
Só por maldade, falou de mim
E te fez acreditar

LUDMILA
Pra não sofrer, simples assim
Vou dar um tempo em nós dois

GUTAVO
Dá uma chance, olha pra mim
Não deixa o amor pra depois

LUDMILA
É hora de provar que você me ama
Que eu não sou mais uma pra dormir na sua cama

GUSTAVO
Vou te mostrar que eu sou o que você merece
Porque homem é homem e moleque é moleque

LUDMILA
Eu canto, Meu bem, meu bem, meu bem
Eu só sei chamar teu nome

GUSTAVO
Meu bem, meu bem, meu bem
Então deixa eu ser seu homem
LUDMILA
Meu bem, meu bem, meu bem
Eu só sei chamar teu nome

GUSTAVO
Meu bem, meu bem, meu bem
Então deixa eu ser seu homem

LUDMILA
Eu sei, eu sei, eu sei
Mulheres crescem primeiro que os homens

GUSTAVO

(Será Ludmilla?)



quinta-feira, 20 de outubro de 2016

PEGA GATINHO






AQUI MISTER

HIPISMO: Objetivo do hipismo é não errar e fazer um bom tempo, quem mais erra perde e quem menos erra vence.

Fase classificatoria: Os 4 Melhores passam.










1° Suzana.Khan/China - 7 erros, 09:07.
2° Pedro25643/Austrália - 7 erros, 09:03.
3° Lukas233238/Alemanha - 8 erros, 09:11.
4° Leo321859/Espanha - 8 erros, 09:03.
Divulgador-BR/EUA - 9 erros, 09:03.
AlineDivaBBB13/Brasil - 9 erros, 08:43.
Assobia/Portugal - 10 erros, 09:10.
Paulo10123/Japão - 11 erros, 09:16.

Fase Final: A soma da fase classificatória com a da Fase Final.






Suzana.Khan : 7 erros + 13 erros = 20 erros.
Pedro25643 : 7 erros + 9 erros = 16 erros.
Lukas233238 : 8 erros + 13 erros = 21 erros..
Leo321859 : 8 erros + 7 erros = 15 erros.

Colocação:

1° Ouro : Leo321859/Espanha
2° Prata : Pedro25643/Austrália
3° Bronze : Suzana.Khan/China
4° Lugar : Lukas233238/Alemanha
5° Lugar : Divulgador-BR/EUA
6° Lugar : AlineDivaBBB13/Brasil
7° Lugar : Assobia/Portugal
8° Lugar : Paulo10123/Japão

QUADRO GERAL DE MEDALHAS:



(Lembrando que no final das Olimpiadas quem estiver em 1° no Quadro Geral de Medalhas levara o prêmio para casa.)

sábado, 17 de setembro de 2016

As 12 maiores pôtencias de ''Oscar/Awards'' habbiano.

u estava vendo uma materia num canal de TV, que estava falando dos maiores vencedores do Graamy Awards (maior e mais prestigioso prêmio da indústria musical mundial). Então tive a ideia de fazer os maiores vencedores de ''Oscar/Awards'' habbiano.
 Para ver a materia clique no >>> Leia Mais <<<.

Resultado de imagem para maiores vencedores do grammy